Vamos imaginar uma pessoa e considerar que esta pessoa seja integra, um ser humano de conduta exemplar. Este alguém também é inteligente, amável, educado e generoso. Considere ainda que esta pessoa se destaca no seu trabalho pela sua competência, determinação, criatividade, compromisso e pelo seu espírito de liderança. Responsável, carinhosa, companheira, em casa não há qualidades suficiente para descreve-la.  Nossa figura imaginária também é afeita a causas sociais, regularmente está a apoiar asilos, orfanatos e entidades assistenciais. Alguém notável.

Mas há um problema. Apesar de conhecer os méritos, não sabemos o nome de tal pessoa, não sabemos onde mora, não sabemos se possui pele clara ou morena, se é careca ou cabeludo, alto ou baixo, gordo ou magro, ou ainda se é jovem ou de idade avançada. Alguém totalmente anônimo para nós. Tanto valor e nenhuma foto, nenhum rosto. No mais profundo sentido da palavra, esta pessoa não pode ser reconhecida. Ao ser avistada se iguala a qualquer um, possui no máximo aquele crédito amarrado a certa cautela que normalmente é conferido por nós a qualquer desconhecido.

Talvez tal situação hipotética seja um tanto improvável, em uma sociedade cuja geração atual seja marcada pela forma explícita como nossas identidades estão disponíveis, em todo tipo de meio eletrônico. Fotos, dados pessoais, preferências, hábitos, não há nada que não possamos saber de uma pessoa hoje em dia, com no máximo meia hora de pesquisas na internet. Mas o mesmo não se aplica aos negócios. Curiosamente e de forma inversamente proporcional, boa parte das empresas sofrem hoje pela mais absoluta falta de identidade. Milhares de empresas se empenham em oferecer um produto ou serviço de excelência, um atendimento de classe mundial, preços mais do que competitivos, mas quase nenhuma identidade. Apesar de possuírem um nome, este está sempre sendo registrado de uma forma diferente, a marca na embalagem do produto não bate com a placa do estabelecimento. O site, quando existe, não encontra par com as peças de comunicação impressa. Seus funcionários se confundem com os de qualquer outra empresa. Tal como nossa pessoa imaginária, esta empresa não é reconhecida, é uma anônima, e está sujeita a boa vontade de quem lhe dê algum crédito.

Por outro lado, uma empresa competente que investe em sua identidade como investe na qualidade de tudo que faz é como um oásis para nós consumidores. Elas nos economizam tempo, gastamos menos tempo procurando, pesquisando, comparando ou testando. Também nos liberta da aflição por temer estar fazendo um mal negócio. Uma identidade forte é a marca do negócio, uma bandeira a ser reverenciada, é a nossa luz verde para seguir em frete. Nos dá razão e nos afirma como bons consumidores.

A identidade é um elemento fundamental dentro da sociedade, constitui nosso referencial para tudo o que somos e fazemos. A boa identidade visual é um conjunto de elementos gráficos que garante que todo o esforço de negócio investido na qualidade do que é oferecido ao mercado não se perca para o anonimato. E a marca é a estrela principal do todo projeto de identidade visual, como nosso nome, é o signo pelo qual todo negócio é conhecido e reconhecido.